Veja como uma tarifa sobre exportações pode afetar a Petrobras (PETR4)
Os analistas apontam que o setor de petróleo é um alvo natural de sanções.

💬 Na última sexta-feira (7), a Genial Investimentos divulgou uma análise a respeito das possíveis tarifas à exportação do petróleo brasileiro, a serem implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano). Os analistas apontam que o setor de petróleo é um alvo natural de sanções, o que gera incertezas relacionadas à Petrobras (PETR4).
Mesmo com a natural apreensão em relação à Petrobras, especialistas avaliam que uma eventual taxação nos Estados Unidos teria um efeito praticamente nulo, uma vez que a produção da estatal destinada ao mercado americano representa apenas 2,6% do total, conforme dados da companhia.
Mesmo com uma taxação de 10%, similar à aplicada no Canadá, a Petrobras, que possui um Ebitda projetado pela Genial de R$ 240 bilhões em 2025, sofreria um impacto inferior a 1%. No caso canadense, 70% do petróleo do país tem como destino os EUA.
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✍️ A Genial Investimentos destaca que a Prio (PRIO3) se diferencia das demais empresas de capital aberto do setor de petróleo no Brasil por ter maior escala. As demais empresas, por sua vez, costumam vender sua produção para a Petrobras, o que direciona a análise do impacto de uma eventual tributação para a estatal.
A conclusão da casa é que o impacto seria quase irrelevante para a Petrobras, tanto em relação aos volumes exportados quanto ao Ebitda, que teria uma variação entre 0,6% e 0,8%, mesmo que a tributação não seja permanente. Embora seja importante analisar as possíveis implicações de uma tributação, os analistas explicam que a empresa não necessariamente arcará sozinha com os custos.
Inicialmente, a competitividade do petróleo brasileiro pode ser prejudicada, mas a longo prazo, a situação pode ser resolvida com o redirecionamento da produção para outros mercados, neutralizando o impacto da perda de competitividade do produto tributado. Com isso, a Genial recomenda manter as ações da petroleira, com um preço-alvo de R$ 48.
Veja também qual empresa da B3 pode se beneficiar da taxação sobre o aço
Segundo Rodolpho Damasco, sócio e head do Private Offshore da Nomos Investimento, a Gerdau (GGBR4) é a empresa da B3 que será menos prejudicada caso a taxação seja confirmada.
💭 "A Gerdau, por ter operações nos EUA, pode sofrer menos, já que pode atender à demanda local sem depender das exportações. No entanto, para as empresas que não possuem essa estrutura, a necessidade de buscar novos mercados e lidar com um possível excesso de oferta interna pode pressionar margens e impactar a geração de empregos no setor", explicou.
Na mesma linha, analistas do BTG Pactual (BPAC11) acreditam que a taxação pode ser benéfica para a empresa, já que, com as importações mais caras, a companhia pode ganhar competitividade nos Estados Unidos. Eles sinalizam, no entanto, que o cenário ainda não é totalmente favorável, visto que, a capacidade da indústria siderúrgica norte-americana ronda os 73%.

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