Veja ações para se proteger da alta ou baixa do dólar; segundo a XP
Duas carteiras são compostas por ações de empresas mais ou menos expostas à moeda

Nos últimos seis meses, o dólar tem apresentado uma volatilidade bem maior que a de costume. A moeda norte-americana começou o ano se fortificando frente a outras divisas, mas logo foi perdendo seu espaço para outras.
💵 O rublo russo, por exemplo, acumula uma valorização superior a 40% desde o começo do ano na conversão para o dólar. Já o real brasileiro, cresce mais de 10%, também na mesma comparação.
Ainda não se sabe qual será o caminho do dólar durante todo este ano, mas a certeza é que os investidores devem se proteger de eventuais subidas ou descidas. Por isso, a XP montou uma carteira para que os investidores se protejam das duas possibilidades.
O time de research da corretora de investimentos destacou que foi aplicada uma análise quantitativa para avaliar a sensibilidade das ações junto ao dólar. Eles afirmam que as carteiras em questão não garantem um prêmio de risco persistente, mas, olhando no retrovisor, a estratégia aplicada se mostrou eficaz.
“Essa abordagem tem capturado bem os movimentos do câmbio no último ano”, pontuam. Veja a seguir as duas carteiras montadas pela corretora.
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Para o dólar forte
Nesta categoria, a estratégia dos analistas foi apostar em empresas que têm a maior parte de suas receitas em dólar. No entanto, há casos em que a estrutura de custos está atrelada a moedas mais fracas, o que as deixa sensíveis para eventuais variações cambiais.
As ações escolhidas registram um avanço de 33,4% entre janeiro e maio deste ano, de acordo com a XP.
- BRF (BRFS3) | Alimentos e Bebidas | Sensibilidade: 0,83%
- Suzano (SUZB3) | Papel e Celulose | Sensibilidade: 0,67%
- JBS (JBSS3) | Alimentos e Bebidas | Sensibilidade: 0,61%
- Petrobras (PETR3) | Óleo, Gás e Petroquímico | Sensibilidade: 0,39%
- Klabin (KLBN11) | Papel e Celulose | Sensibilidade: 0,39%
- Vale (VALE3) | Mineração e Siderurgia | Sensibilidade: 0,13%
- Gerdau (GGBR4) | Mineração e Siderurgia | Sensibilidade: 0,07%
Para o dólar fraco
Nesta cesta, os analistas reuniram empresas que tem um perfil mais doméstico com quase nenhuma receita em dólar. Esse grupo ainda está atrelado à atividade doméstica e também seus números influenciados pelo ciclo de juros.
Segundo a corretora, juntas, essas empresas conquistaram uma valorização de 42,6% desde janeiro, o que supera em quase três vezes o movimento do Ibovespa.
- Copel (CPLE6) | Elétricas | Sensibilidade: 0,23%
- Cyrela (CYRE3) | Construção Civil | Sensibilidade: -0,25%
- Azzas 2154 (AZZA3) | Varejo | Sensibilidade: -0,28%
- Iguatemi (IGTI11) | Propriedade Comercial | Sensibilidade: -0,3%
- C&A (CEAB3) | Varejo | Sensibilidade: -0,31%
- Rumo (RAIL3) | Transportes | Sensibilidade: -0,32%
- Copasa (CSMG3) | Saneamento | Sensibilidade: -0,46%
- Motiva (MOTV3) | Transportes | Sensibilidade: -0,51%

BRFS3
BRFR$ 22,72
-
5,24 %
3.08%
9,72
2,07
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