Trump sobe tom contra Zelensky: comediante e ditador
EUA pedem território ucraniano em troca de apoio para fim da guerra

Nesta semana, o presidente Donald Trump subiu o tom contra o mandatário ucraniano. Em postagem nas redes sociais, ele classificou Volodymyr Zelensky como “ditador”.
🗣️ "Um ditador sem eleições. É melhor que Zelensky aja rapidamente ou não restará a ele um país. Enquanto isso, estamos negociando com sucesso o fim da guerra com a Rússia, algo que todos admitem que somente Trump e sua administração podem fazer", postou o lider norte-americano.
A fala de Trump vem no momento em que os países costuram um acordo para o fim da guerra na Ucrânia. Segundo ele, Zelensky rejeitou um acordo proposto para trocar um território do país para obter apoio dos EUA.
Donald também atacou o seu antecessor, o ex-presidente José Biden, pelas tratativas pelo fim do conflito. Ele afirmou que a gestão passada gastou dinheiro na guerra sem receber nada em troca.
"Zelensky convenceu os Estados Unidos a gastarem US$ 350 bilhões de dólares para entrar em uma guerra que não poderia ser vencida, que nem deveria ter começado. Uma guerra que ele [Zelensky], sem os EUA e Trump, nunca será capaz de resolver. Os Estados Unidos gastaram US$ 200 bilhões a mais do que a Europa e o dinheiro da Europa está garantido, enquanto os Estados Unidos não receberão nada de volta, porque Joe Biden sonolento não exigiu a equalização", afirmou.
Reações
🌏 A comunidade internacional reagiu as declarações de Trump, a começar pela União Europeia. O chanceler alemão Olaf Scholz pontuou que chamar Zelensky de ditador é “falso e perigoso”.
“É simplesmente errado e perigoso negar ao presidente Zelensky sua legitimidade democrática”, afirmou ele, em entrevista a um jornal local.
A Itália, que tem um governo próximo ideologicamente de Washington, tentou se distanciar da postura de Trump. O vice-premie Antônio Tajani destacou que essa não é uma linguagem que os pertence.
"As palavras do novo governo americano são sempre fortes, existem algumas rachaduras na relação entre Trump e Zelensky, mas é do nosso interesse que a situação se acalme e se chegue à paz", pontuou.
Já o governo brasileiro criticou as tratativas dos EUA, dizendo que eles ouvem apenas a Rússia e não a Ucrânia. A declaração do presidente Lula vem do fato de que Kiev não foi convidada para as discussões que aconteceram na Arábia Saudita.
“Eu também acho errado”, disse Lula. “Não é nem chamar só o Putin ou chamar só o Zelensky. Tem que chamar os dois e colocar na mesa de negociação e encontrar um denominador comum que possa reestabelecer a paz”, completou.

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país

Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados

Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump

Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos

Tesouro Direto dá prejuízo após feriadão de Páscoa; veja qual renda fixa
Taxas dos títulos públicos batem maiores marcas desde março, enquanto preços unitários caem na marcação a mercado

Como investir na renda fixa em 2025 após tarifas de Trump ao Brasil?
Presidente dos EUA impõe alíquota de 10% para produtos brasileiros importados por americanos e analistas comentam possíveis impactos nos investimentos