Tesouro capta US$ 4,5 bilhões com emissão de títulos no exterior
Tesouro Nacional emitiu dois títulos: um com vencimento em 2034 e outro em 2054

O Tesouro Nacional captou US$ 4,5 bilhões por meio da emissão de títulos públicos no exterior nesta segunda-feira (22). Foi a maior emissão em dólares "pura" -isto é, sem trocas de títulos- da dívida externa brasileira.
A última vez que o Tesouro havia captado US$ 4,5 bilhões com uma oferta no mercado externo havia sido em 2005, por meio da troca de um título A-Bond. Em 2000, outra operação de troca levantou US$ 5 bilhões. A oferta desta segunda-feira (22), portanto, foi a primeira a levantar esta quantia sem a troca de títulos, considerando apenas "dinheiro novo".
O Tesouro Nacional emitiu doistítulos em dólares nesta segunda-feira (22), com benchmarks de 10 e 30 anos e vencimentos em 2034 e 2054, respectivamente. A procura dos investidores foi grande e bem equilibrada: cada título levantou US$ 2,25 bilhões.
Leia também: Dólar se aproxima dos R$ 5 com nova política industrial do governo
O título de 10 anos, com vencimento em 15 de março de 2034, foi emitido com um cupom de juros de de 6,35% ao ano. O prêmio será pago semestralmente, no dia 15 dos meses de março e setembro de cada ano.
Já o título de 30 anos, com vencimento em 13 de maio de 2054, teve uma taxa de 7,15% ao ano. O pagamento também será semestral, só que no dia 13 dos meses de maio e novembro de cada ano.
A operação foi liderada pelos bancos Citigroup, Scotiabank e UBS Investment Bank e será liquidada no dia 29 de janeiro.
Segundo o Tesouro, o objetivo da emissão é dar continuidade à estratégia de "promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira".

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país

Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados

Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump

Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos

Tesouro Direto dá prejuízo após feriadão de Páscoa; veja qual renda fixa
Taxas dos títulos públicos batem maiores marcas desde março, enquanto preços unitários caem na marcação a mercado

Como investir na renda fixa em 2025 após tarifas de Trump ao Brasil?
Presidente dos EUA impõe alíquota de 10% para produtos brasileiros importados por americanos e analistas comentam possíveis impactos nos investimentos