Setor de serviços cresce acima do esperado em abril
Resultado foi puxado pelos transportes e levantou preocupações sobre a inflação dos serviços.

O setor de serviços brasileiro avançou 0,5% em abril, na comparação com março. O resultado foi puxado pelos transportes e ficou acima do esperado pelo mercado.
📈 Este foi o segundo mês consecutivo de alta dos serviços. Com isso, o setor passou a acumular uma alta de 2,3% em 2024 e de 1,6% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na comparação com o mesmo mês de 2023, o setor saltou 5,6%, recuperando-se do baque de 2,2% registrado em março.
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Transporte puxa resultado
O resultado reflete especialmente o desempenho do setor de transportes, que avançou 1,7% no mês, puxado pelo transporte aéreo (18,2%) e pelo transporte terrestre (2,2%).
✈️ Segundo o gerente da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) do IBGE, o transporte aéreo foi beneficiado pela queda dos preços das passagens aéreas em abril. Já o transporte terrestre foi impulsionado pelo transporte rodoviário municipal de passageiros e pela logística de cargas.
As atividades de serviços financeiros e auxiliares, que fazem parte do segmento de outros serviços, também contribuíram com o resultado. Já os serviços prestados as famílias caíram no mês. Veja o resultado por atividade:
- Outros serviços: 5%;
- Serviços profissionais, administrativos e complementares: 2,6%;
- Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 1,7%;
- Serviços de informação e comunicação: 0,4%;
- Serviços prestados às famílias: -1,8%.
Inflação de serviços
O setor de serviços cresceu mais do que o esperado pelo mercado em abril. A expectativa era de uma alta de aproximadamente 0,3% na base mensal.
Há uma preocupação de que atividades como o transporte terrestre de cargas pressionem a inflação de serviços, que já está na mira do BC (Banco Central).
A inflação brasileira, por sinal, surpreendeu com uma alta de 0,46% em maio. Diante disso, crescem as apostas de que o Copom (Comitê de Política Monetária) pode dar uma pausa nos cortes de juros na sua próxima reunião, marcada para a próxima semana.
A taxa Selic está em 10,50% atualmente. O mercado espera que a taxa fique em 10,25% no final do ano, segundo o Boletim Focus.

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