Prates: Lula jamais pediu mudanças no preço dos combustíveis
O presidente da Petrobras também falou que não se sente ameaçado no cargo, apesar de críticas

O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, negou nesta sexta-feira (24) interferências do governo federal nos preços dos combustíveis. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) jamais pediu mudanças nos preços.
"O presidente jamais, nunca me pediu para baixar ou aumentar preço de combustível. Ele sabe e reconhece que há um rito para isso”, afirmou Prates, após ser questionado sobre o assunto por jornalistas.
Leia também: Petrobras (PETR4) projeta até US$ 55 bi em dividendos até 2028
Ele disse, por sua vez, que “volta e meia” o presidente Lula telefona para entender o cenário dos combustíveis. “Houve muita coisa no período. A conjuntura atual é diferente do que o presidente viveu no passado”, afirmou Prates.
Prates diz não se sentir ameaçado
Ministros do governo Lula criticaram nos últimos dias os preços dos combustíveis, cobrando mudanças da Petrobras. Diante das críticas, também surgiram rumores de que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, estaria articulando uma troca no comando da Petrobras.
Prates foi chamado ao Palácio do Planalto em meio aos rumores, na terça-feira (21). Porém, disse que a reunião com Lula tratou apenas do plano estratégico da Petrobras para o período de 2024 a 2028.
Nesta sexta-feira (24), o presidente da Petrobras acrescentou que não se sente ameaçado no cargo. Segundo ele, esta é uma posição que está sempre sujeita a críticas.
Plano estratégico 2024-2028
Prates reuniu-se com Lula duas vezes nesta semana, para discutir os detalhes do novo plano estratégico da Petrobras. Ele falou, contudo, que não houve nenhuma mudança brusca nas propostas da empresa após essas conversas.
O novo plano estratégico da Petrobras, aprovado na quinta-feira (23), prevê US$ 102 bilhões em investimentos no período de 2024 a 2028. Com isso, a estatal vai retomar obras que estavam paradas, como as da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e também ampliará os projetos de baixo carbono.
A Petrobras ainda projeta o pagamento de até US$ 55 bilhões em dividendos até 2028. É menos do que o previsto no plano anterior, que previa US$ 70 bilhões em dividendos de 2023 a 2027.

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