Petrobras (PETR4) e CGU assinam acordo de combate à corrupção
A iniciativa foi proposta pela própria estatal.

Na última segunda-feira (29), o ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Vinícius Marques, e a presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, firmaram um acordo para prevenir e combater a corrupção. A iniciativa foi proposta pela própria estatal, que buscou o governo com o objetivo de gerar informações estratégicas para a prevenção, detecção e enfrentamento de irregularidades.
✍️ A Petrobras foi o centro das investigações sobre o esquema de corrupção que deu origem à Operação Lava Jato, iniciada em 2014 e concluída em 2021. De acordo com a CGU, a parceria representa uma oportunidade para fortalecer os mecanismos de controle e gestão de risco das estatais.
O acordo de cooperação técnica prevê que a petrolífera forneça informações e dados à CGU de forma sistemática. Em contrapartida, a CGU oferecerá tecnologias e análises técnicas. O objetivo é promover a transparência e o controle social da empresa, além de melhorar sua gestão e proteger o patrimônio público.
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📝 Segundo o TCU (Tribunal de Contas da União), os contratos superfaturados causaram um prejuízo estimado em R$ 18,6 bilhões. A Petrobras, por sua vez, registrou perdas de R$ 23,8 bilhões, já atualizadas pela inflação, em decorrência do cartel de empreiteiras investigado pela Lava Jato.
O acordo chega um dia após a petroleira divulgar sua produção no segundo trimestre de 2024. A petrobras registrou uma produção média de 2,69 milhões de boed (barris de óleo equivalente por dia), sendo considerado 2,4% maior do que o mesmo período no ano anterior. A estatal atribuiu o aumento à evolução na produção do pré-sal nas bacias de Campos e Santo.
📃 Especificamente, a melhoria é resultado do ramp-up dos navios-plataforma Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em operação de 12 novos poços de projetos complementares. No entanto, em comparação com o primeiro trimestre de 2024, a produção da Petrobras caiu 2,8% devido ao maior volume de perdas por paradas para manutenção e ao declínio natural de campos maduros.
No primeiro semestre de 2024, a Petrobras produziu 2,737 milhões de boed. De acordo com a companhia, essa produção está alinhada com seu plano estratégico e deverá aumentar ainda este ano, com o início das operações de dois novos navios-plataforma: Marechal Duque de Caxias e Maria Quitéria, nos campos de Mero e Jubarte, respectivamente.

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Cabe destacar que este pagamento considera a data de 16/04/2025 como data base da posição acionária.