Lula não descarta endividar o País para buscar desenvolvimento
Declaração foi dita durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável

🗣️ O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na última terça-feira (12), que é possível (e talvez necessário) que o Brasil faça dívidas para buscar o desenvolvimento. A declaração foi dita durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, no Palácio do Planalto.
📉 "Se for necessário este País fazer endividamento para crescer, que o problema de você fazer uma dívida para produzir ativos produtivos para este País?", indagou Lula.
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Lula tratou a questão fiscal, de ter superávit primário, conter a inflação e ficar dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal como "pedras no caminho" para o crescimento do Brasil.
"Temos o caminho das pedras, temos de decidir agora se vamos retirar essas pedras ou não. Ou se a gente vai chegar à conclusão que olha, por um problema da Lei de Responsabilidade Fiscal, de superávit primário, de inflação, a gente não poder fazer", disse Lula.
"Um ano ganha, um ano perde. A massa salarial de hoje é menor que a de 2010. É um retrocesso", complementou o presidente.
Lula ainda defendeu investimentos em diversos setores, com ênfase na criação de 100 institutos federais na área de matemática, salientando que isso seria um investimento e não um gasto.
Propostas do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Sustentável para Lula
Os grupos presentes na reunião do chamado "Conselhão" apresentaram propostas de recuperação de áreas degradadas, polos tecnológicos, política integrada para a primeira infância, acesso ao crédito para micro e pequenas empresas, transição energética, combate às desigualdades e proteção da Amazônia.
O presidente disse que irá pedir uma estudo de viabilidade econômica para avaliar o valor necessário para tais investimentos.
O "Conselhão" foi reinstalado no governo Lula, após ser interrompido em governos anteriores. Ele é composto por 247 integrantes, entre representantes da sociedade e membros do governo.

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