Irmãos Batista podem voltar ao Conselho da JBS (JBSS3)
Nomes de Wesley e Joesley vai ser votado pelos acionistas no próximo mês

🥩 A JBS (JBSS3) vai ampliar seu conselho de administração, de 9 para 11 membros.
Os dois nomes cotados para assumir as vagas são bastante conhecidos: Wesley e Joesley Batista, irmãos e filhos do fundador da marca. Os dois estavam afastados do comando da empresa desde 2017.
Os irmãos Batista já foram personalidades frequentes do noticiário, especialmente na década passada, quando estiveram envolvidos em vários escândalos de corrupção. Eles deixaram o conselho de administração da companhia em 2017, quando renunciaram suas vagas por pressão do mercado.
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Os dois foram presos em 2018, investigados em duas operações da Polícia Federal. Eles fizeram acordos de delação premiada e depois acusados de usar informações privilegiadas para manipular o mercado financeiro.
No documento enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a empresa destaca a experiência dos dois candidatos no setor de proteínas e suas atuais funções no grupo empresarial.
A companhia também completa dizendo que nenhum dos dois "esteve sujeito, nos últimos 5 anos, a qualquer condenação criminal, ou a condenação em processo administrativo da CVM, Banco Central ou Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Os nomes dos irmãos ainda deve passar pela aprovação dos acionistas da JBS, em votação agendada para 26 de abril. Se aprovada as indicações, eles devem assumir as funções a partir de 25 de maio, também de acordo com o comunicado.
Atualmente, os herdeiros da J&F estão ocupando cargos em uma ONG (Organização não Governamental) subsidiária do grupo. À frente do frigorífico por muitos anos, os irmãos lideraram a expansão global da marca, que hoje atua em mais de 20 países.
Resultados 4T23
📉 No balanço trimestral divulgado nesta terça-feira (26), a JBS reportou uma alta de 3,7% na receita líquida, para R$ 92 bilhões. Aumentou também o prejuízo que somou mais de R$ 1 bilhão no quarto trimestre do ano passado.
Na análise do Banco do Brasil, os resultados foram fracos no período, seguindo o que já era esperado pelo mercado e seguindo uma tendência de todo o ano passado.
"Apesar da persistência de alguns desafios, entendemos que a perspectiva de melhora gradual do cenário para os demais negócios poderá se refletir no desempenho do papel, ponderando-se o patamar de alavancagem da empresa ainda bastante elevado”, escreveu a analista Mary Silva.

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