Inflação deve piorar e estourar teto da meta em 2025, diz Santander
O banco projeta uma deterioração da inflação antes de alcançar uma estabilização, com a taxa encerrando o ano novamente acima do teto.

🚨 O cenário inflacionário no Brasil promete desafios nos próximos meses, segundo análise do Santander Brasil (SANB11).
O banco projeta uma deterioração da qualidade da inflação antes de alcançar uma estabilização, com a taxa encerrando o ano novamente acima do teto de tolerância do Banco Central, que é de 4,5%.
A tendência, segundo especialistas do banco, reflete fatores econômicos internos e externos que influenciam diretamente os preços.
De acordo com o relatório divulgado, três elementos principais explicam a escalada inflacionária:
- Depreciação do câmbio – O real enfraquecido frente ao dólar tem aumentado os custos de importação, pressionando os preços internos.
- Atividade econômica aquecida – Apesar dos esforços de política monetária, a demanda interna permanece forte, contribuindo para uma maior pressão sobre os preços.
- Desancoragem das expectativas – O descompasso entre as expectativas de inflação futuras e as metas do Banco Central é um ponto de atenção. Segundo o banco, as projeções inflacionárias estão entre as mais desancoradas da série histórica do relatório Focus.
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Pico inflacionário em 2025?
O Santander acredita que a inflação deve atingir seu pico em meados de 2025, em razão de uma combinação de fatores.
Um deles é o impacto da alta das commodities, cujos preços em reais têm mostrado um avanço significativo.
Esse movimento tende a alimentar as expectativas de inflação, já fragilizadas, elevando os riscos de um cenário desafiador para a economia brasileira.
Adicionalmente, o banco alerta para uma possível desaceleração econômica mais acentuada do que o previsto, o que poderia intensificar os efeitos negativos no mercado.
"Ainda estamos em um contexto de incerteza elevada, com possíveis revisões das projeções caso os indicadores mostrem um comportamento inesperado", destacou a instituição.
A deterioração inflacionária pode impactar diretamente o bolso do consumidor, especialmente em itens de maior peso no orçamento, como alimentos, combustíveis e serviços.
Para empresas, a elevação dos custos pode reduzir margens de lucro e dificultar investimentos.
📊 O Banco Central, que já adota uma postura mais cautelosa com os juros, poderá ser pressionado a manter taxas mais altas por um período prolongado.

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