Em resposta a Trump, Rússia diz que não quer voltar ao G7
Kremlin diz ter maior interesse em fortalecer relações com outros blocos econômicos

Nesta semana, o presidente Donald Trump disse que “adoraria” que a Rússia voltasse a fazer parte do G7. Em resposta a Trump, o Kremlin disse que não tem interesse em retornar ao grupo que reúne as sete maiores economias do mundo.
👨💼 A Rússia foi expulsa do G7 em 2014, depois que anexou a Criméia, então um território da Ucrânia. “O G7 perdeu significamente sua relevância, inclusive do ponto de vista de reunir países que agora não são líderes em crescimento socioeconômico”, destacou o porta-voz russo, Dmitry Peskov.
Segundo ele, o interesse russo hoje está em se fortalecer em outros grupos mais representativos da economia global. O país euroasiático é um dos fundadores do BRICS, que, desde o ano passado, foi estendido para dez nações emergentes.
"Eu adoraria tê-los de volta. Acho que foi um erro expulsá-los", disse Trump no Salão Oval da Casa Branca. "Se eu fosse presidente, definitivamente não teria acontecido. A Rússia nunca teria atacado a Ucrânia", finalizou
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Reintegração
Um dos principais aliados da Rússia na Europa, o primeiro-ministro VIktor Orbán disse nesta sexta-feira (14) que a Rússia será reintegrada à economia mundial quando for assinado um acordo de paz para a guerra na Ucrânia. Ele é um dos principais críticos das sanções impostas pela União Europeia depois da invasão promovida por Moscou.
🗣️ "Se o presidente dos EUA vier e criar a paz, se houver um acordo, acho que a Rússia será reintegrada à economia mundial... ao sistema de segurança europeu e até mesmo ao sistema econômico e energético europeu, o que dará um enorme impulso à economia húngara", declarou Orbán. "Nós ganharemos muito com um acordo de paz”, pontuou.
Desde 2014, a Rússia está debaixo de várias sanções comerciais, que prejudicam o comércio do país com outros parceiros. Em 2022, com o início da guerra, os bloqueios foram estendidos, somando mais de 15 moções, segundo a UE.
Além da economia, mais de 2,4 mil pessoas também estão sancionadas pelo bloco econômico, incluindo o presidente Vladimir Putin. As medidas foram prorrogadas recentemente até dia 15 de março de 2025, mas não devem ser derrubadas tão cedo.

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