Dólar atinge novo recorde histórico e fecha a R$ 6,07
O DXY registrou alta de 0,30% nesta sexta-feira (6).

O dólar encerrou a semana com forte alta, estabelecendo um novo recorde histórico. A moeda norte-americana foi impulsionada por novas preocupações fiscais que afetaram a confiança dos investidores. Nesta sexta-feira (6), o dólar valorizou 1,02%, fechando a R$ 6,0708 e atingindo um pico intradia de R$ 6,0925.
💸 O dólar também apresentou bom desempenho no cenário internacional. O índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, registrou alta de 0,30% ao final da tarde desta sexta-feira, atingindo 106,034 pontos.
Do lado de cá, o mercado financeiro brasileiro demonstrou maior cautela em suas operações, motivado por preocupações de que as medidas de contenção de gastos recentemente apresentadas pelo governo possam sofrer alterações e perdas de força durante o processo de aprovação no Congresso Nacional.
O que mais impulsionou a moeda
Esse movimento de alta foi impulsionado pela divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll), que revelou uma criação de vagas superior às expectativas em novembro e ainda revisou positivamente os dados dos dois meses anteriores.
💰 O mercado de trabalho norte-americano apresentou um desempenho robusto em novembro, com a criação de 227 mil novos postos de trabalho. Esse resultado superou as expectativas do mercado, que projetavam a abertura de cerca de 200 mil vagas.
Em comparação ao mês anterior, quando foram criados 36 mil empregos (dado revisado), observa-se uma aceleração na geração de empregos. A taxa de desemprego, por sua vez, experimentou um leve aumento, passando de 4,1% para 4,2%, contrariando as projeções de estabilidade.
E o Ibovespa?
O Ibovespa encerrou o dia em baixa, com uma queda de 1,48% que levou o índice aos 125.963 pontos. A sessão foi marcada por um cenário de incerteza em relação à capacidade do governo de equilibrar as contas públicas, o que gerou cautela nos investidores.
Além disso, a queda nos preços do minério de ferro e do petróleo no exterior exerceu pressão sobre as ações de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), duas das principais componentes do índice. O volume financeiro negociado na bolsa somou 21,6 bilhões de reais.

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