Casas Bahia (BHIA3) ajusta cronograma de dívida e antecipa conversão em ações
A reformulação do passivo financeiro ganhou novo capítulo com a entrada da Mapa Capital, que fechou acordo de R$ 1,6 bilhão.

🚨 A Casas Bahia (BHIA3) anunciou nesta quinta-feira (12),
novas etapas do seu plano de transformação da estrutura de capital. As decisões
foram aprovadas por unanimidade pelo Conselho de Administração e fazem parte da
estratégia de reequilíbrio financeiro da companhia, iniciada em junho deste
ano.
Entre os principais pontos está a antecipação da janela de
conversão das debêntures da 2ª série da 10ª emissão, que agora poderão ser
transformadas em ações da empresa já a partir de junho de 2025.
A medida oferece aos credores a oportunidade de participarem
diretamente do capital da varejista, como parte de um esforço para reduzir o
endividamento.
Além disso, a empresa propôs a postergação do pagamento de
juros das debêntures da 1ª série, com nova data de pagamento fixada para
novembro de 2027.
Também foi ajustado o cronograma de amortização: a parcela
prevista para novembro de 2026 será cancelada, enquanto a parcela de 2027 será
elevada de 11,11% para 20% do valor principal.
As amortizações subsequentes, em 2028 e 2029, permanecem em
25% e 100%, respectivamente.
Essas alterações ainda precisam ser aprovadas pelos
debenturistas em assembleias marcadas para o dia 30 de junho de 2025.
Negociação bilionária com gestora Mapa Capital
A reformulação do passivo financeiro da Casas Bahia ganhou
novo capítulo com a entrada da Mapa Capital, que fechou acordo para adquirir as
debêntures da 2ª série da 10ª emissão, um título com valor de aproximadamente R$
1,6 bilhão.
Essa dívida vinha sendo negociada com Bradesco e Banco do Brasil, principais credores da varejista no instrumento.
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A operação reforça a estratégia da companhia em atrair novos
investidores institucionais que estejam dispostos a trocar dívidas por
participação acionária, dando fôlego à empresa em meio ao cenário de
reestruturação operacional.
O que esperar
A iniciativa é parte de um conjunto de medidas para fortalecer
a estrutura de capital da Casas Bahia, que enfrenta desafios intensos no setor
de varejo, com margens comprimidas e pressão sobre o caixa.
A flexibilização das condições de pagamento e a conversão de
dívida em ações são movimentos clássicos de reequilíbrio em cenários de alto
endividamento.
📊 Com as assembleias de credores se aproximando, o mercado
deve acompanhar de perto a adesão às novas condições. Se aprovadas, as mudanças
podem representar um passo importante rumo à estabilidade financeira da
companhia.

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