B3 estuda ampliar horário de negociação
Medida deve ser implementada de forma gradual para dar maior flexibilidade aos investidores

A B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) avalia ampliar os horários de negociação de ativos. A ideia é dar mais flexibilidade para os investidores, permitindo a compra e venda de papeis depois do horário comercial, por exemplo.
“Estamos considerando ampliar o horário de negociação de alguns derivativos listados e já iniciamos conversas com nossos clientes e reguladores sobre isso”, afirmou a B3, em nota enviada ao Investidor10.
Hoje, o mercado de ações brasileiro tem negociações das 9h45 às 17h, considerando a pré-abertura (das 9h45 às 10h) e o pregão em si (das 10h às 17h). Ainda é possível fazer operações das 17h30 às 18h, no after-market.
No caso dos derivativos, citados pela Bolsa, os horários variam um pouco, mas a maior parte das negociações vai das 9h às 18h. Estão nesta categoria, ativos como os contratos futuros e as opções.
A B3 calcula, contudo, que cerca de 30% do volume financeiro que passa pela Bolsa não é transacionado no período regular do pregão, conforme revelou o diretor de produtos listados da instituição, Marcos Skistymas, na ExpertXP, no início de setembro.
Ainda no evento da XP, Skistymas disse que a possível ampliação dos horários de pregão beneficiaria principalmente pequenos investidores, que costumam negociar ativos de forma digital depois do horário de trabalho. A medida, contudo, ainda pode beneficiar investidores estrangeiros, que operam em horários diferentes do Brasil.
“A ampliação traria mais flexibilidade para os investidores operarem, por isso estamos estudando a possibilidade de oferecer essa oportunidade de forma gradativa”, reforçou a B3, ao Investidor10. A Bolsa disse ainda que trabalha junto ao mercado “para implementar melhorias em produtos e serviços, facilitando cada vez mais o acesso dos investidores ao mercado de capitais”.
Mudança gradual
A B3 está em contato com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com corretoras para definir os detalhes do novo horário do pregão. Contudo, ressaltou que qualquer mudança se dará de forma gradual.
A ideia é de que a ampliação seja testada com alguns ativos e ampliada posteriormente caso os testes sejam satisfatórios. Afinal, manter as negociações por mais tempo terá um custo e o mercado precisa fazer uma série de operações depois que o pregão é encerrado, como a alocação de ordens, a atualização de cotas e o cálculo de riscos.
“Qualquer avanço dependerá das conversas que ainda estão em andamento e também exigirá tempo de adaptação para os integrantes do mercado”, afirmou a B3.

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