Azul (AZUL4) levanta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações
A negociação das ações e dos bônus de subscrição da oferta na B3 terá início em 25 de abril de 2025.

💰 A companhia aérea Azul (AZUL4) concluiu na última quarta-feira (23) sua oferta pública primária de ações preferenciais, levantando R$ 1,66 bilhão com a emissão de 464.089.849 novas ações. O preço por ação foi fixado em R$ 3,58. Com isso, o capital social da Azul passará a ser de R$ 7,13 bilhões, dividido em 2.128.965.121 ações ordinárias e 896.039.753 ações preferenciais.
A negociação das ações e dos bônus de subscrição da oferta na B3 terá início em 25 de abril de 2025, enquanto a liquidação física e financeira está prevista para o dia 28. Já o lançamento dos bônus de subscrição nas contas de custódia dos subscritores será realizado no dia 29 de abril.
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🤑 No comunicado enviado ao mercado, a Azul disse que o follow-on tem como meta, além de conseguir novos recursos financeiros para a empresa, aperfeiçoar a estrutura de capital no futuro e ampliar a liquidez, a possibilidade de promover a capitalização compulsória de títulos de dívida com vencimento em 2029 e 2030.
Além disso, o comunicado chega dias após a empresa ter seu aumento de capital parcial aprovado pelo Conselho de Administração, totalizando R$ 3,082 bilhões, mediante a subscrição e integralização de 96 milhões de novas ações preferenciais. Com a aprovação parcial, o capital social chegou a R$ 5,398 bilhões, distribuídos em 929 milhões de ações ordinárias e 431,8 milhões de ações preferenciais.
Relembre também o lucro da Azul no 4º tri de 2024
A empresa encerrou o 4º trimestre de 2024 com um prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões, revertendo o lucro anterior de R$ 403,3 milhões obtido no mesmo trimestre de 2023. Por outro lado, o lucro líquido ajustado chegou a R$ 62,4 milhões, superando o prejuízo líquido ajustado de R$ 270,5 milhões em 2023.
Excluindo o direito de conversão das debêntures conversíveis e ajustando os resultados de derivativos não realizados e moeda estrangeira, a linha ajustada apresentou um Ebitda de R$ 1,9 bilhão no período, um crescimento anual de 33%.
Já a margem Ebitda alcançou 35,2%, registrando um aumento de 6 pontos percentuais em comparação com o ano anterior. A companhia ressaltou que esse progresso foi alcançado apesar de uma taxa de câmbio média 18% mais alta. “Mais uma vez, demonstramos claramente nossa capacidade de continuar expandindo margens, apesar do câmbio mais elevado”, diz o documento.

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