Arrecadação federal fecha 2023 em R$ 2,3 tri, segunda maior marca da série histórica
Na avaliação de membros da Receita Federal, 2023 foi um "ano desafiador", mas números foram positivos

💰A arrecadação federal fechou 2023 com queda real de 0,1% em relação ao ano de 2022, totalizando R$ 2,318 trilhões. Mesmo assim, foi a segunda maior marca da série histórica, perdendo para 2022, quando ficou em R$ 2,360 trilhões, em termos reais. Os dados foram divulgados na última terça-feira (23) pela Receita Federal do Brasil.
🏦 Segundo a Receita Federal, o resultado foi "bastante positivo", mesmo com fatores atípicos que influenciaram o número final. Um dos fatores, por exemplo, foi a desoneração de impostos sobre energia e combustível, que sofreu a reoneração ao longo de 2023 pelo Ministério da Fazenda.
🗣️ “Há uma resiliência da arrecadação tributária federal de todos os tributos e uma aderência aos demais indicadores econômicos. Então, a taxa de crescimento de emprego está sendo refletida aqui na arrecadação dos tributos, o nível das vendas no varejo manteve-se resiliente ao longo de 2023, o nível dos serviços”, disse o chefe do centro de estudos tributários e aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias.
Para 2024, a arrecadação federal será fundamental para o atingimento da meta de déficit zero. Existe a possibilidade de uma revisão da meta em março, dependendo da situação de arrecadação até fevereiro.
Veja também: B3 muda horário de negociação dos futuros de Ibovespa e dólar, confira
Segundo o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, o ano de 2023 foi "desafiador". O pós-pandemia, para ele, contribuiu para uma distorção dos resultados de 2022, já que houve pico de arrecadação em alguns setores, em especial no de commodities.
Mesmo com uma série de medidas aprovadas no Congresso Nacional em 2023, a única que gerou resultados significativos no ano passado foi a tributação de fundos exclusivos. Em dezembro, eles geraram receita de R$ 3,9 bilhões.
(Com informações da "agência gov")

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país

Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados

Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump

Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos

Renda fixa isenta bate recorde em 2024 e só em novembro já são R$ 2,2 bi com pessoas físicas
Anbima revela que debêntures e CRIs foram os grandes responsáveis para que empresas captassem pico de R$ 677,3 bilhões nos últimos 11 meses

FI-Infra: Qual pagador de dividendos mensais está mais acima do Tesouro Direto?
Fundos de infraestrutura investem o dinheiro dos cotistas em debêntures, que estão pagando bem mais que a renda fixa do governo