ANP: Produção de petróleo e gás foi de 4,3 mi barris por dia em novembro

A produção de gás natural, por sua vez, apresentou pequenas quedas de 0,8%.

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Publicado em 03/01/2025 às 15:44h - Atualizado 5 meses atrás Publicado em 03/01/2025 às 15:44h Atualizado 5 meses atrás por user unknown
No mês, a produção cresceu 1,3%  (Imagem: Shutterstock)
No mês, a produção cresceu 1,3% (Imagem: Shutterstock)

🛢️ A produção de petróleo e gás natural no Brasil cresceu ligeiramente em novembro de 2024, atingindo 4,301 milhões de boed (barris de óleo equivalente por dia), segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). No entanto, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, houve uma queda de 8,4%.

No mês, a produção cresceu 1,3% atingindo 3,310 milhões de barris por dia. No entanto, na comparação com o mesmo período de 2023, houve uma redução de 10%. A produção de gás natural, por sua vez, apresentou pequenas quedas de 0,8% em relação ao mês anterior e de 2,8% na comparação anual, alcançando 157,64 milhões de metros cúbicos por dia.

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Já a produção de petróleo e gás natural no pré-sal registrou uma alta de 1,2%, totalizando 3,385 milhões de boed e representando 78,7% da produção nacional. Mas, na comparação com o mesmo período de 2023, houve uma queda de 5,6%. Especificamente, foram produzidos 2,631 milhões de bbl/d de petróleo e 119,87 milhões de m³/d de gás natural em 154 poços.

📊 Em novembro, 96,1% do gás natural produzido foi aproveitado. Foram disponibilizados 50,73 milhões de m³/d ao mercado, enquanto 6,21 milhões de m³/d foram queimados. Além disso, o aumento na queima de gás, de 73,4% em relação a outubro e 69,4% na comparação anual, está ligado ao comissionamento da FPSO Marechal Duque de Caxias no Campo de Mero.

A maior parte da produção de petróleo (97,4%) e gás natural (83,9%) ocorreu em campos marítimos. Ao todo, 6.432 poços contribuíram para a produção, sendo a maioria (5.931) terrestre. O Rio de Janeiro liderou a produção de petróleo (90%), seguido por São Paulo e Espírito Santo. No caso do gás natural, o Rio de Janeiro também se destacou (77%), seguido por Amazonas, São Paulo e Maranhão.