Agronegócio brasileiro bate recorde em exportações no 1T25, puxadas por soja e café
A soja em grãos se manteve como o principal produto da pauta exportadora do agronegócio, com US$ 5,7 bilhões em receitas no mês.

💲 As exportações do agronegócio brasileiro atingiram um novo recorde no primeiro trimestre de 2025, totalizando US$ 37,8 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Ministério da Agricultura.
O valor representa um crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024 e consolida o melhor desempenho da história para o período.
O resultado foi impulsionado principalmente pelo mês de março, que somou US$ 15,6 bilhões em embarques — alta de 12,5% na comparação anual e o segundo maior valor já registrado para o mês.
O avanço refletiu o aumento do volume exportado e a valorização de algumas commodities agrícolas, em especial a soja e o café verde.
Soja, café e proteínas lideram as exportações
A soja em grãos se manteve como o principal produto da pauta exportadora do agronegócio, com US$ 5,7 bilhões em receitas no mês, crescimento de 7%.
O movimento foi favorecido pela colheita de uma safra recorde e pelo aumento da demanda da China, que vem ajustando seus fluxos de compra em meio à guerra comercial com os Estados Unidos.
Outros destaques do mês incluem:
- Café verde: US$ 1,4 bilhão (+92,7%)
- Carne bovina in natura: US$ 1,1 bilhão (+40,1%)
- Celulose: US$ 988 milhões (+25,4%)
- Carne de frango in natura: US$ 772,3 milhões (+9,6%)
O crescimento expressivo em várias frentes reforça a diversificação da pauta exportadora agrícola, com diferentes segmentos registrando aumentos de receita em um momento de reconfiguração dos fluxos globais de comércio.
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China amplia compras do Brasil
A China continua sendo o principal destino das exportações do agronegócio nacional, seguida por União Europeia e Estados Unidos — os três mercados somados representaram mais da metade do total embarcado no trimestre.
Além dos grandes parceiros tradicionais, países asiáticos como Vietnã, Turquia, Bangladesh e Indonésia também se destacaram pelo aumento da demanda por produtos como soja, algodão, celulose e carnes.
O Ministério da Agricultura destacou que a guerra tarifária entre Estados Unidos e China tem gerado ajustes estratégicos nas rotas comerciais, o que favorece, em parte, o posicionamento brasileiro no cenário internacional.
A estabilidade da oferta e a capacidade de atender volumes crescentes colocam o Brasil como fornecedor chave em um momento de incerteza global.
Perspectivas para os próximos meses
Com uma safra volumosa e acordos comerciais em andamento, a expectativa é que o ritmo das exportações se mantenha aquecido no segundo trimestre.
📊 O desempenho da China como compradora será determinante, assim como os desdobramentos da política comercial dos Estados Unidos, que pode seguir influenciando os fluxos de comércio agrícola global.

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