Galperin deixa comando do Mercado Livre após 26 anos; veja o nome do novo CEO
Após 26 anos à frente da companhia, Marcos Galperin deixará o cargo de CEO em 1º de janeiro de 2026.
📉 Na semana passada, o Mercado Livre (MELI34) atingiu recordes históricos na bolsa de valores dos Estados Unidos. A empresa ultrapassou o patamar de US$ 2 mil por ação, mas perdeu folego nesta quarta-feira (2).
Às 12h, os papeis eram negociados por menos de US$ 1.985, segundo dados de NYSE, com uma baixa de 4% no dia. O mesmo aconteceu com os BDRs listados na B3, que caiam quase que na mesma porcentagem, para menos de R$ 90.
O movimento de baixa veio depois de um relatório JP Morgan que rebaixou sua expectativa para o e-commerce argentino. O banco tinha posição de compra, mas agora pontuou sua expectativa neutra para os papeis.
De acordo com os analistas, há pouco espaço para que as ações da companhia avancem. Eles fizeram um retrospecto do desempenho e destacaram que, nos últimos 12 meses, houve uma valorização de quase 60% nos papeis, superando os principais números das bolsas dos EUA.
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“O Meli ainda está em uma fase de investimento e é improvável que atinja ou supere as estimativas do consenso de mercado, devido ao aumento das despesas com logística e ao aumento do negócio de cartão de crédito, que carrega uma margem estruturalmente menor”, afirmaram.
Apesar do rebaixamento, o banco manteve o preço-alvo de US$ 2,4 mil para os papeis, com previsão para dezembro do ano que vem. Se a estimativa se confirmar, as ações do Mercado Livre podem subir mais de 20% em relação ao patamar atual.
“Permanecemos positivos nas perspectivas de longo prazo do Mercado Livre, incluindo o potencial de crescimento do comércio eletrônico na região e uma oportunidade substancial em serviços bancários digitais”, destacaram os analistas.
Após 26 anos à frente da companhia, Marcos Galperin deixará o cargo de CEO em 1º de janeiro de 2026.
A empresa alcançou um lucro líquido de US$ 494 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 43,6%.