Lucro da Hapvida (HAPV3) cai 67% no 1T25; taxa de sinistralidade sobe a 68,6%
Operadora de saúde vê custo com serviços prestados saltar em R$ 74,7 milhões só por ações judiciais
A Hapvida (HAPV3) deixou para trás o prejuízo do primeiro trimestre do ano passado e anunciou lucro líquido de R$ 83,4 milhões nos três primeiros meses de 2024 (1T24). Esse resultado representa uma reversão significativa em comparação com o 1T23, quando a empresa havia registrado um prejuízo de R$ 341,6 milhões.
💰 Um dos principais fatores para essa melhora foi o crescimento de 3,9% na receita líquida, que chegou a R$ 6,991 bilhões no período. Esse aumento se deve, em parte, aos ajustes realizados nos preços dos planos de saúde, medida necessária para garantir o equilíbrio financeiro da empresa.
No período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Hapvida atingiu R$ 1,01 bilhão, registrando um aumento anual de 59,4%. Já a margem Ebitda ajustada expandiu cinco pontos percentuais em relação ao mesmo período em 2023, alcançando 14,5%.
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Por outro lado, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 256,2 milhões, representando uma melhora de 40,4% em comparação com o trimestre anterior (4T23).
💲 Na outra ponta, os custos dos bens e serviços vendidos da Hapvida totalizaram R$ 4,92 bilhões, refletindo uma queda anual de 2,6%. Enquanto isso, a base de usuários de planos de saúde da empresa teve uma redução líquida de 10,8 mil beneficiários em comparação com o trimestre anterior, resultando em um total de 418,8 mil beneficiários em produtos de livre escolha.
O tíquete médio consolidado de saúde registrou um aumento de 10,6%, alcançando R$ 261, indicando a implementação da estratégia de recomposição de preços e revisão do portfólio de clientes. A sinistralidade caixa da Hapvida diminuiu para 68% nos três primeiros meses de 2024, marcando o menor nível desde a fusão com a NotreDame, conforme divulgado pela empresa.
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