Bitcoin (BTC) subirá mais após o recorde dos US$ 109 mil? Analistas destacam patamares
Maior criptomoeda do mundo segue impulsionada não apenas por entusiastas, mas também por empresas que colocam BTC em seus balanços
💆 Enquanto parte dos investidores aguarda o halving do Bitcoin (BTC) com entusiasmo, o banco Goldman Sachs prefere manter cautela.
Em relatório publicado nesta quarta-feira (17), a instituição norte-americana destacou que a operação, por si só, não deve fazer a criptomoeda aumentar sua cotação. Segundo o GS, a alta registrada depois dos últimos três halvings se deram em momentos macroeconômicos favoráveis, todos diferentes do atual.
O banco citou pontos de atenção que devem fazer o BTC apresentar uma performance diferente. Um deles é a taxa de juro em alta, que, nos Estados Unidos, está acima de 5%, bem diferente de anteriormente. Ainda já números de inflação e desemprego que podem bloquear o desempenho positivo da cripto.
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“Historicamente, os três halvings anteriores foram acompanhados pela valorização do BTC após o evento, embora o tempo necessário para atingir as máximas históricas seja significativamente diferente. Deve-se ter cuidado ao tomar como base esses ciclos anteriores e o impacto, dadas as respectivas condições macro prevalecentes”, disse a equipe do banco em comunicado aos clientes.
Os analistas também destacaram que a dinâmicos dos preços pode seguir, a partir de agora, a entrada e saída dos investidores tradicionais e institucionais, por meio dos ETFs. Nas últimas semanas, os movimentos das gestoras de investimentos em seus fundos de índices têm impactado o preço do Bitcoin.
Só no último final de semana, em razão dos conflitos no Oriente Médio, as principais criptomoedas do mercado desabaram com a fuga de investidores. Em um cenário de guerra, o mais lógico é que eles prefiram apostar seus recursos em produtos com menos ricos e que, portanto, tenham menor volatilidade.
📊 Três dias antes da data do próximo possível halving, o Bitcoin opera em queda de quase 2% nas últimas 24 horas, segundo os monitores de criptomoedas, em R$ 317 mil. Na semana, a baixa é de 15% e, no mês, cerca de 12%.
Outras criptos também acompanham a queda mensal: ETH (-17%), BNB (-12%), SOL (-34%) e XRP (-23%), segundo o site CoinMarketCap. Entre as mais valiosas, TON (+53%) e BCH (12%) são as únicas que apresentam fortes altas no acumulado do mês.
Maior criptomoeda do mundo segue impulsionada não apenas por entusiastas, mas também por empresas que colocam BTC em seus balanços
Maior liquidez e avanços regulatórios levaram a criptomoeda a um novo pico na madrugada desta quinta-feira (22).