Americanas (AMER3) fecha acordo com o governo e elimina dívida fiscal milionária
O resultado foi uma redução superior a R$ 500 milhões no passivo fiscal, aliviando a estrutura de capital da companhia.
O Colegiado da CVM (Comissão de Valores Imobiliários) rejeitou, na última terça-feira (26), a proposta de termo de compromisso apresentada pelo ex-diretor presidente da Americanas (AMER3) Sergio Rial e pelo ex-diretor de relações com investigadores da varejista João Guerra em processo administrativo sancionador.
No entanto, no caso da diretora de RI da companhia, Camille Loyo Faria, o colegiado decidiu aceitar o acordo no valor de R$ 2,4 milhões. Com isso, o processo envolvendo a executiva na CVM foi encerrado.
📋 Em relação ao termo de compromisso dos ex-diretores da companhia, a CVM afirmou não ser "oportuna e conveniente” a aceitação do acordo, considerando a gravidade do caso e a existência de outros processos envolvendo o tema.
“Entendeu-se que o melhor desfecho para o caso seria a apreciação pelo colegiado em sede de julgamento”, disse a CVM em documento.
A CVM está investigando o ex-presidente da Americanas, Sergio Rial, por suposta divulgação prévia e irregular de informações referentes à dívida financeira da companhia. O caso aconteceu em uma teleconferência realizada em 12 de janeiro de 2023.
📊 Já João Guerra está sendo investigado a suposta não divulgação de fato relevante, com informações proferidas por Sérgio Rial na mesma teleconferência.
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O resultado foi uma redução superior a R$ 500 milhões no passivo fiscal, aliviando a estrutura de capital da companhia.
A informação foi divulgada em comunicado nesta quinta-feira (29).