Bitcoin (BTC) subirá mais após o recorde dos US$ 109 mil? Analistas destacam patamares
Maior criptomoeda do mundo segue impulsionada não apenas por entusiastas, mas também por empresas que colocam BTC em seus balanços
📈 Analistas de criptomoedas dizem que essa semana deve ser bastante variável para o Bitcoin (BTC) e as outras criptomoedas. Isso porque coincide com a eleição presidencial nos Estados Unidos que acontece nesta terça-feira (5), mas o resultado pode demorar alguns dias para ser divulgado.
O cenário fica ainda mais volátil quando se pondera os candidatos na disputa, que podem ou não beneficiar o segemento de ativos digitais. Tudo que acontece nos Estados Unidos via de regra repercurte pelo mundo e influencia no mercado financeiro -não seria diferente para as criptos.
No início da campanha eleitoral, o setor de ativos digital tinha uma posição muito clara sobre um apoio a Donald Trump que é usuário e defensor das criptos. “Se Trump ganhar, será muito bom para cripto, mas se Kamala Harris ganhar, será negativo para o setor”, disse Sebastian Serrano, CEO da Ripio, em setembro, durante evento da indústria.
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No entanto, esse posicionamento quase unanime foi mudando no desenrolar do caminho, quando Kamala Harris começou a sinalizar aos entusiastas da moeda. Também em setembro, a democrata fez seu primeiro aceno público: “incentivaremos tecnologias inovadoras como IA e ativos digitais e, ao mesmo tempo, protegeremos nossos consumidores e investidores”, pontuou ela, durante comício.
Não se sabe exatamente quem vai ocupar a Casa Branca no ano que vem, mas nesta terça o Bitcoin tem performado no sentido da alta. Às 12h, a principal criptomoeda do mercado era negociada acima dos R$ 404 mil (+3%), se recuperando de um movimento de baixa registrado no fim de semana.
A performance é replicada também em outros ativos importante, como ao Ethereum (ETH) que está cotado em R$ 14,2 mil (2,3%). A Solana (SOL) segue no mesmo caminho, cotada em pouco mais de R$ 3,2 mil (+3,3%), segundo dados do monitor CoinMarketCap.
O índice CoinDesk 20, composto pelas 20 criptomoedas com maior valor de mercado, também oscila para cima, aos 2.028 pontos, alta de 1,8% nas últimas 24 horas.
📊 Se a negociação de criptomoedas pura parece ter uma semana mais positivo, este não é o caso dos fundos de índices negociados em bolsa. 12 ETFs listados nos Estados Unidos somaram, juntos, uma saída líquida de US$ 579,5 milhões na última segunda-feira (5).
Esse é a segunda maior baixa da história, atrás apenas de maio, quando o Bitcoin caiu mais de 10% em uma única semana.
A maior saída foi registrada no Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund que viu os investidores sacarem US$ 169,6 milhões em apenas um dia. O único ETF que viu fechou com número positivo foi o iShares Bitcoin Trust ETF (IBIT39) que reportou US$ 38,4 milhões no acumulado do pregão, segundo dados do CoinGlass.
“À medida que as pesquisas mudaram, vimos pequenas saídas na sexta-feira, destacando o quão sensível o Bitcoin está às eleições nos EUA no momento”, pontuou James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, ao site Cointelegraph. “[As entradas foram uma] euforia em torno da perspectiva de uma vitória republicana”, completou.
Maior criptomoeda do mundo segue impulsionada não apenas por entusiastas, mas também por empresas que colocam BTC em seus balanços
Maior liquidez e avanços regulatórios levaram a criptomoeda a um novo pico na madrugada desta quinta-feira (22).