Empresário contrata Rothschild para negociar compra da Braskem (BRKM5)
O empresário também pretende dialogar com a Petrobras (PETR4), segunda maior acionista da Braskem.
🚀 Mesmo com uma dívida líquida de US$ 6,6 bilhões em 2025 e encarando uma crise no setor petroquímico que pode se arrastar pelos próximos dez anos, as ações da Braskem (BRKM5) chegaram a disparar +10% nesta sexta-feira (23), tocando a máxima diária de R$ 11,23 cada, após informações circularem na imprensa sobre o tubarão da bolsa brasileira Nelson Tanure comprando parte relevante da empresa.
A história foi revelada na coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, que, citando fontes com conhecimento do assunto, divulgou que Tanure teria feito uma oferta para adquirir ações da Braskem.
Logo, se o negócio do investidor conhecido no mercado financeiro por fazer fortuna ao operar em meio a empresas em situação de crise vingar, haverá mudanças significativas no atual quadro acionário da petroquímica.
No momento, cerca de 50,11% das ações ordinárias da Braskem, sob o código (BRKM3), estão nas mãos da empreiteira Novonor (antiga Odebrecht), categoria que dá direito a voto nas assembleias de acionistas. Outros 47% das ações acionárias pertencem à Petrobras (PETR4), restando menos de 3% dos papéis em posse de investidores na bolsa brasileira.
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Conforme o colunista, se a oferta de ações de Tanure for concluída com êxito, a participação acionária da antiga Odebrecht no capital votante da Braskem cairia para apenas 5% dos atuais 50,11%.
Todavia, devido ao elevado grau de endividamento da companhia, uma mudança significativa em seu quadro acionário precisa ter o aval dos principais credores, no caso, os bancos Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e até o BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social).
📊 Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em BRKM5 há cinco anos, hoje você teria R$ 472,10, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.601,30 nas mesmas condições.
O empresário também pretende dialogar com a Petrobras (PETR4), segunda maior acionista da Braskem.
Após apresentar uma proposta em parceria com a Novonor, ele agora busca apoio dos principais bancos credores da companhia.