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🚨 O dia 19 de março promete ser um divisor de águas para os mercados financeiros globais.
A chamada "Super Quarta" trará as aguardadas decisões de política monetária do Banco Central do Brasil e do Fed (Federal Reserve),dos Estados Unidos, dois dos mais influentes bancos centrais do mundo.
Os desdobramentos dessas decisões afetarão não apenas os investidores, mas também o bolso do consumidor e as perspectivas econômicas para os próximos meses.
No Brasil, a expectativa é de um novo aumento na taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,25% ao ano.
O Copom (Comitê de Política Monetária) deve anunciar um ajuste de 1 ponto percentual, elevando a Selic para 14,25% ao ano, em uma tentativa de conter a inflação ainda resistente.
O último IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país, registrou uma alta de 5,06% nos últimos 12 meses, ainda distante da meta de 3% perseguida pelo Banco Central.
Diante desse cenário, analistas do mercado acreditam que o ciclo de aperto monetário deve continuar até que haja sinais mais claros de desaceleração da inflação.
Mais do que a própria decisão sobre a taxa de juros, o mercado estará atento à comunicação do Banco Central.
O tom adotado pelo Copom pode indicar se há espaço para novas altas ou se o ciclo de ajustes está próximo do fim.
Investidores também esperam pistas sobre os fatores de risco que o Banco Central está monitorando, como a atividade econômica interna, a pressão fiscal e o impacto do cenário externo na economia brasileira.
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Enquanto o Brasil deve seguir elevando sua taxa de juros, nos Estados Unidos, o Federal Reserve deve adotar uma postura mais cautelosa.
Atualmente, a taxa básica de juros americana está no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano, após uma pausa no ciclo de cortes iniciada em janeiro deste ano.
O grande dilema para o Fed é a incerteza sobre a inflação. Os dados recentes mostram um comportamento instável dos preços, com meses de alta seguidos por períodos de desaceleração.
Essa oscilação dificulta a previsibilidade e mantém o mercado dividido sobre os próximos passos da autoridade monetária norte-americana.
Outro fator relevante é a situação do mercado de trabalho. Apesar de sinais de desaceleração econômica, a taxa de desemprego nos EUA permanece baixa, o que pode dar ao Fed mais confiança para manter os juros elevados por mais tempo.
Além disso, o Fed monitora os possíveis impactos econômicos da política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No entanto, caso a atividade econômica apresente quedas mais acentuadas nos próximos meses, a autoridade monetária poderá ser pressionada a adotar cortes mais agressivos nos juros para evitar uma recessão.
📊As decisões do Brasil e dos Estados Unidos nesta Super Quarta devem influenciar diretamente os mercados globais.
No Brasil, um novo aumento na Selic pode encarecer o crédito, afetando o consumo e os investimentos. Por outro lado, pode tornar os ativos brasileiros mais atrativos para o investidor estrangeiro, o que contribuiria para a valorização do real frente ao dólar.
Nos EUA, caso o Fed decida manter os juros nos patamares atuais, os mercados podem reagir de forma moderada.
No entanto, qualquer sinalização de cortes no futuro pode provocar ajustes nas bolsas de valores e no câmbio global, movimentando os ativos de risco.
Enquanto o Brasil segue sua batalha contra a inflação com novos aumentos na Selic, os EUA mantêm uma postura mais cautelosa, analisando a trajetória dos preços e do crescimento econômico antes de decidir por cortes mais agressivos.
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