Bitcoin (BTC) subirá mais após o recorde dos US$ 109 mil? Analistas destacam patamares
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O Bitcoin (BTC) subiu 4,4% desde o halving de um mês atrás. Foi um desempenho menor que o de outros halvings. Mas analistas ressaltam que os últimos dias têm sido positivos para a criptomoeda e podem indicar que um novo ciclo de alta está a caminho.
🪙 O halving corta pela metade a emissão do Bitcoin a cada 210 mil blocos minerados. É um evento que acontece em média a cada quatro anos e geralmente é acompanhado por uma alta expressiva da criptomoeda. Afinal, a redução da oferta tende a elevar os preços.
O quarto e último halving ocorreu no dia 19 de abril. Ou seja, há um mês. Foi um período de volatilidade para o Bitcoin e que terminou com uma alta acumulada de 4,4% da criptomoeda.
O desempenho do mês pós-halving só não foi pior que o de 2016, quando o Bitcoin afundou 9,1% nos 30 dias seguintes ao evento. Veja como o Bitcoin se comportou no mês posterior a cada halving:
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📈 A alta moderada de 4,4%, por sua vez, não reduz a empolgação de muitos com o Bitcoin. Afinal, a criptomoeda já subiu 63,8% em 2024 e os resultados do halving geralmente vêm nos meses seguintes à mudança na taxa de emissão do Bitcoin.
O Bitcoin disparou no início do ano diante da expectativa pelo halving e da aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos. A alta, no entanto, desacelerou em abril devido às dúvidas sobre os juros americanos.
A perspectiva de que os juros continuem altos por algum tempo nos Estados Unidos afastou muitos investidores de ativos de maior risco, como as criptomoedas. Porém, o cenário parece estar começando a mudar.
O Bitcoin teve uma valorização de 10% na semana passada, com a retomada do fluxo positivo para os ETFs à vista de Bitcoin nos Estados Unidos e a inflação americana subindo menos do que o esperado, o que pode favorecer o corte de juros.
E a criptomoeda segue em alta. Nesta segunda-feira (20), por exemplo, o Bitcoin opera na casa dos US$ 69 mil, algo que não ocorria desde o início de abril. O token avançava 4,6% às 16h40.
A 10x Research, por exemplo, acredita que o fato de a criptomoeda ter cruzado a linha dos US$ 67,5 mil pode levar a novas máximas históricas. O atual recorde do Bitcoin é de US$ 73,6 mil e foi atingido no último dia 14 de março.
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O fundador da CryptoQuant, Ki Young Ju, acrescentou que o Bitcoin "está no meio do ciclo de alta" e estima que este ciclo só deve acabar em abril de 2025, dado que este ciclo teve início em abril de 2023 e os ciclos de alta do Bitcoin costumam durar dois anos.
A previsão de Ki Young Ju coincide com o "aniversário de um ano" do halving. E as estatísticas dos últimos halvings reforçam que o Bitcoin costuma ter altas expressivas nos 365 dias posteriores ao evento. Em 2020/2021, por exemplo, o salto foi de 533%.
Veja quanto o Bitcoin subiu nos 365 dias seguintes a cada halving, de acordo com a EY:
A CF Benchmarks, por sua vez, disse que os investidores institucionais não acreditam que essa alta virá no curto prazo. A casa avaliou as opções de compra de Bitcoin negociadas na Bolsa de Chicago e disse que os investidores ainda preferem se proteger de possíveis quedas no curto prazo, embora as perspectivas de longo prazo sejam positivas, sobretudo depois dos últimos dados da inflação americana.
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Maior liquidez e avanços regulatórios levaram a criptomoeda a um novo pico na madrugada desta quinta-feira (22).