Bitcoin (BTC) subirá mais após o recorde dos US$ 109 mil? Analistas destacam patamares
Maior criptomoeda do mundo segue impulsionada não apenas por entusiastas, mas também por empresas que colocam BTC em seus balanços
🚨 O mercado de criptomoedas tem vivido dias de extrema volatilidade, com o Bitcoin (BTC) oscilando fortemente em meio às incertezas provocadas pela escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e seus principais parceiros.
Após atingir US$ 102 mil nas últimas 24 horas, a maior criptomoeda do mundo voltou a recuar e, nesta terça-feira (4), opera abaixo do patamar psicológico de US$ 100 mil.
A queda reflete os desdobramentos da política comercial norte-americana.
Na segunda-feira (3), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um novo pacote de tarifas sobre importações vindas do México, Canadá e China.
A taxação de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses e de 10% sobre bens chineses gerou preocupações sobre impactos no comércio global e impulsionou uma fuga momentânea de ativos de risco, incluindo ações e criptomoedas.
Entretanto, um alívio temporário veio com a decisão dos governos do México e do Canadá de negociar um adiamento de 30 dias para a implementação das tarifas.
O movimento gerou uma recuperação parcial dos mercados, incluindo o Bitcoin, que chegou a recuperar parte das perdas.
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O alívio foi passageiro. Na noite de ontem, a China anunciou uma retaliação comercial, impondo tarifas de 15% sobre o carvão e o gás natural importados dos EUA, além de taxas de 10% para o petróleo bruto, máquinas agrícolas e veículos de grande porte.
A medida ampliou a incerteza no cenário macroeconômico, reforçando temores de um colapso nas cadeias de suprimentos globais e um possível aumento da inflação mundial.
📊 O receio do mercado é que essa escalada tarifária leve os bancos centrais a adotarem políticas monetárias mais contracionistas, o que poderia desacelerar o crescimento econômico global e reduzir a liquidez disponível para investimentos em ativos de risco, como as criptomoedas.
Maior criptomoeda do mundo segue impulsionada não apenas por entusiastas, mas também por empresas que colocam BTC em seus balanços
Maior liquidez e avanços regulatórios levaram a criptomoeda a um novo pico na madrugada desta quinta-feira (22).