Bank Of America aposta nas ações de países emergentes (e Brasil está nesta lista)

Os países emergentes são aqueles que ainda não apresentam altos níveis de desenvolvimento, mas caminham para alcançar este seleto grupo. Embora a realidade atual seja um pouco mais difícil, o futuro está nas mãos destas nações, que apresentam índices altos de crescimento anual.

📊 E é justamente neste grupo de países que o Bank Of America deve apostar nos próximos meses, conforme relatório divulgado nesta semana. O banco norte-americano destacou que as ações dos países emergentes devem superar qualquer classe de ativo em 2025, o que abre caminho para que sejam feitos bons investimentos com retornos.

“Nada vai funcionar melhor do que as ações dos mercados emergentes,” escreveu o estrategista-chefe do banco BofA, Michael Hartnett. “Para nós, 2025 vai surpreender com rentabilidades menores dos títulos e desinflação, mas a perspectiva secular continua bearish para os títulos públicos", continuou.

O banco destacou que o índice MSCI Emerging Markets apresentou uma valorização de 20% apenas nos últimos 30 dias. Além disso, diz que ainda há fôlego para eventuais subidas até superarem a máxima histórica de 4,5 mil pontos.

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O ativo em questão é composto pelos principais índices de 24 bolsas de valores do mundo, todas de países em desenvolvimento. Ao todo, mais de 1,4 mil empresas estão nesta lista, representando um universo bastante diverso, seja no modelo de negócio ou na área de atuação.

E o Ibovespa, que reflete o movimento da bolsa de valores brasileira, é um dos índices que compõem o MSCI. Nesta semana, o IBOV alcançou seu maior nível da história, superando a cotação de 134 mil pontos.

O peso do Ibovespa no índice da MSCI é de 4,5%, ocupando a quarta posição da lista. O país só fica atrás da China (26,9%), Índia (20,3%), Taiwan (17,2%) e Coreia do Sul (9,6%).

O movimento das moedas de mercados emergentes também está dentro da análise do BofA. O rublo da Rússia, por exemplo, já obteve valorização de 41% neste ano frente ao dólar, enquanto o real brasileiro chegou a uma alta de 10%.